Para marcar o Dia Internacional das Crianças Desparecidas (25 de maio), o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) e com o apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, lança simultaneamente em todo o país nesta terça-feira (25) a Campanha Nacional para coleta de DNA de familiares.
Em Mato Grosso do Sul a campanha será lançada às 9 horas, pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Polícia Civil, via Delegacia Especializada de Homicídios e Coordenadoria-Geral de Perícias, através do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses. Após o lançamento serão feitas as primeiras coletas de materiais genéticos de famílias voluntárias, no próprio auditório da Sejusp.
O lançamento da campanha de coleta de DNA dos familiares dos desaparecidos acontece no auditório da Sejusp, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, com as presenças do secretário Adjunto de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Coronel Ary Carlos Barbosa, da Coordenadora do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses, Josemirtes Prado da Silva, da Delegada-Geral Adjunta da Polícia Civil, Rozeman Geize Rodrigues de Paula e do delegado Carlos Delano – titular da Delegacia Especializada de Homicídios.
Nos últimos 5 anos foram registradas em Mato Grosso do Sul 7.770 ocorrências de desaparecidos, 3.148 delas somente em Campo Grande. Este ano, do dia 1º de janeiro a 20 de maio já foram registrados 409 desaparecimentos no estado, sendo 183 deles na capital.
A coleta de DNA dos familiares dos desaparecidos será realizada no IALF, em Campo Grande e nas 11 Unidades Regionais de Perícia e Identificação espalhadas em Mato Grosso do Sul, nos municípios de Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.
A coleta de material genético é voluntária, indolor e precedida da assinatura de um Termo de Consentimento. O exame para a retirada de amostra de DNA dos familiares das vítimas consiste no simples esfregaço da bochecha com um cotonete. O peril genético obtido não será utilizado para nenhum outro fim, além da identificação do parente do desaparecido.