Campo Grande (MS) – Com objetivo de estabelecer novas parcerias entre a Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sejusp) e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, o secretário Antonio Carlos Videira recebeu nesta sexta-feira (29.3), o corregedor-geral de Justiça, desembargador Sérgio Fernandes Martins, e o supervisor da Coordenadoria das Varas de Execução Penal (Covep), desembargador Luiz Gonzaga Mendes Marques.
De acordo com o corregedor-geral de Justiça, desembargador Sérgio Fernandes Martins, a intenção é estreitar os laços e firmar parcerias para a realização de novas ações conjuntas e ampliar as já existentes. No caso da Covep que é ligada à Corregedoria-Geral, existe o acordo em relação a utilização da mão-de-obra-carcerária. Atualmente Mato Grosso do Sul é o estado que possui o maior número de presos trabalhando, aproximadamente seis mil.
Entre os novos projetos que foram apresentados pelos desembargadores ao secretário, está a ampliação do sistema de apresentação biométrica, ou seja, serão instaladas nas comarcas uma “Unidade Eletrônica de Apresentação em Juízo”, ou seja, um totem, ao estilo do utilizado para o registro de ponto dos servidores. “A nova ferramenta facilita a operação do comparecimento do apenado em juízo, também dá maior segurança porque, com a impressão digital cadastrada, não há dúvida quanta à pessoa que se apresenta”, explicou o corregedor-geral
Também foi anunciado que ainda neste semestre a Corregedoria do TJMS deverá implantar dentro da pasta um núcleo interno de apoio ao combate aos crimes organizado, violentos e a corrupção. Outro ponto abordado, está relacionado a união de esforços para buscar alternativas que permitam acelerar a liberação de veículos em pátios de delegacias para os pregões.
O secretário de estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, classificou o encontro como extremamente positivo, pois vem ao encontro de temas defendidos pelos gestores da Sejusp, como a agilidade para a realização dos leilões dos bens apreendidos, entre eles os veículos. “Temos que realizar os leilões com mais celeridade, ou seja, antes que o bem deteriore”, pontuou.