Os sul-mato-grossenses seguem na contagem regressiva para que a chuva chegue e amenize as condições extremas vivenciadas no Estado. Nesta segunda-feira (5) o município de Agua Clara bateu recordes históricos com 44,6°C registrados.
Além de ser a maior temperatura ja registrada em Mato Grosso do Sul, o índice se iguala a maior temperatura ja registrada no Brasil nos últimos 57 anos, se igualando a Orleans em Santa Catarina em 6/1/1963, segundo o Climatempo.
Campo Grande também superou os 40,8°C que haviam sido registrados no dia 30 de setembro deste ano, e neste inicio de semana atingiu a marca de 41°C no monitoramento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Até quarta-feira (7) novo recorde poderá ser atingido na Capital com estimativa de 42°C.
Enquanto as condições que vão fazer esse calor de ferver dar uma trégua não chegam, a população busca formas de amenizar mais um dia de clima desértico marcado pela baixa umidade, elevada amplitude térmica e temperaturas extremas durante o dia.
Para esta terça-feira (6) a expectativa de chuva é zero. Sem muitas nuvens e sol predominando, o céu fica claro em todas as regiões.
A umidade do ar cai bastante no decorrer do dia, especialmente durante à tarde. A variação está estimada em 50% a 10%, considerado estado de alerta com tendência a emergência pela Organização Mundial de Saúde (OMS). As regiões noroeste, norte, bolsão e central podem ter picos abaixo de 10%. A Defesa Civil orienta que é necessário ingerir bastante líquido, evitar exposição direta ao sol e redobrar atenção com idosos e crianças.
Vento fraco a moderado em todas as regiões do Estado. As temperaturas previstas para o dia em Mato Grosso do Sul poderão variar entre de 22°C a 44°C. Para a Capital a mínima será de 25°C e a máxima de 41°C.
Tendência de precipitação emitida pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) indica chuva para o Estado entre os dias 11 e 18 de outubro. O volume será bastante baixo, de apenas 10 milímetros para o período, e elas devem ocorrer em forma de pancadas de chuva. A quantidade estimada não será suficiente para combater as queimadas no Pantanal, mas devem amenizar por alguns dias as condições extremas de calor e secura.
Mireli Obando, Subcom
Foto: Edemir Rodrigues