Campo Grande (MS) – As crianças e adolescentes do Projeto Florestinha da Capital realizam atendimentos em Educação Ambiental para alunos de escola municipal Álvaro Lopes da cidade de Terenos. Durante os trabalhos que realizados nesta sexta-feira (30.8), 670 alunos foram atendidos.
O Projeto Florestinha de Campo Grande possuí um cronograma de todo mês levar o projeto Educação Ambiental para as escolas do interior, pelo menos um município, sem deixar o atendimento continuado na Capital. Durante o ano letivo de 2017 foram atendidos 40.712 alunos de 102 escolas públicas e privadas em 16 municípios do Estado, incluindo a Capital e, em 2018, foram atendidos 16.262 alunos em 42 escolas de 14 municípios.
O ponto alto do trabalho é que ele todo é realizado em metodologia lúdica e, além disso, são entregues folhetos patrocinados pela empresa MS-GÁS, que é parceira no projeto, sobre os temas discutidos aos professores, em quantidades dos alunos participantes, para que eles continuem a discussão dos temas, de forma que os estudantes entendam que o ambiente é um sistema complexo, de onde saem todas as riquezas e serviços que servem e mantêm viva à humanidade. Ou seja, trata-se de uma metodologia, em que a Educação Ambiental não-formal incentiva à formal, que será desenvolvida no dia-dia pelos professores.
A ideia é que os alunos entendam que nesse sistema complexo e interativo, qualquer ente afetado, prejudica outros em cadeia, gerando desequilíbrios que vão interferir diretamente na qualidade de vida do ser humano. As oficinas didáticas são normalmente nas seguintes temáticas:
1. Reciclagem de papel, com palestra sobre os problemas relacionados aos resíduos sólidos.
2. Visitação ao museu de animais e peixes taxidermizados e materiais utilizados em crimes ambientais (empalhados), com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de animais silvestres, etc.
3. Apresentação do teatro de fantoches, com peças sobre as questões ambientais, como: desmatamentos, incêndios florestais e resíduos sólidos, etc.
4. Ciclo da Água, com palestras sobre o ciclo, uso sustentável, poluição e escassez dos recursos hídricos.
5. Casa da Energia – Trata-se de uma maquete de uma residência com todos os locais de consumo de energia (lâmpadas, chuveiros, ar condicionado, geladeira, micro-ondas etc.). Com esta oficina é realizada a discussão e informação sobre os tipos de energia e a importância ambiental de se economizar este recurso.
6. Plantio de mudas nativas, com palestra sobre flora (Desmatamento, erosão de solos, controle de poluição, assoreamento), preservação, conservação e uso racional dos recursos hídricos.
O importante também desse trabalho é a formação de multiplicadores e o envolvimento dos policiais com a comunidade, o que permite mais confiabilidade e consequentemente mais empenho da população no auxílio em defesa do ambiente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, conforme prevê o artigo 225 da Constituição Federal de 1988.
Reportagem Assessoria de Comunicação da Polícia Militar Ambiental