Campo Grande (MS) – No mês passado, as crianças e adolescentes do projeto Florestinha retomaram as atividades de Educação Ambiental e atenderam 305 alunos da EM Irene Linda Ziole Crivelle, em Taquarussu. Nessa terça-feira (13.3) os trabalhos aconteceram na EM Plínio Mendes, na Capital, e 309 estudantes participaram.
O Florestinha de Campo Grande possui um cronograma de todo mês oferecer Educação Ambiental, pelo menos a um município do interior. Por enquanto estão agendados para o primeiro semestre de 2018: Jaraguari e Paranaíba, em março; Três Lagoas, em abril; Corumbá, em maio; e Ladário, em junho.
Os trabalhos também não deixam de ser executados na Capital. Durante a Semana da Água que será de 19 a 23 de março várias escolas serão atendidas em Campo Grande.
Metodologia de Trabalho
A vantagem do trabalho de Educação Ambiental executado pelo Florestinha é que ele todo é realizado em metodologia lúdica e, além disso, são entregues folhetos patrocinados pela empresa MSGÁS, que é parceira no Projeto, sobre os temas discutidos aos professores, em quantidades dos alunos participantes, para que eles continuem a discussão dos temas, de forma que os estudantes entendam que o ambiente é um sistema complexo – de onde saem todas as riquezas e serviços que servem e mantêm viva à humanidade. Ou seja, trata-se de uma metodologia, em que a Educação Ambiental não-formal incentiva à formal, que será desenvolvida no dia a dia pelos professores.
A ideia é que os alunos entendam que nesse sistema complexo e interativo, qualquer ente afetado, prejudica outros em cadeia, gerando desequilíbrios que vão interferir diretamente na qualidade de vida do ser humano. As oficinas didáticas são as seguintes temáticas:
- Reciclagem de papel, com palestra sobre os problemas relacionados aos resíduos sólidos;
- Visitação ao museu de animais e peixes taxidermizados e materiais utilizados em crimes ambientais (empalhados), com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de animais silvestres, etc;
- Apresentação do teatro de fantoches, com peças sobre as questões ambientais, como: desmatamentos, incêndios florestais e resíduos sólidos, etc;
- Ciclo da Água, com palestras sobre o ciclo, uso sustentável, poluição e escassez dos recursos hídricos;
- Casa da Energia – Trata-se de uma maquete de uma residência com todos os locais de consumo de energia (lâmpadas, chuveiros, ar condicionado, geladeira, micro-ondas etc.). Com esta oficina é realizada a discussão e informação sobre os tipos de energia e a importância ambiental de se economizar este recurso;
- Plantio de mudas nativas, com palestra sobre flora (Desmatamento, erosão de solos, controle de poluição, assoreamento), preservação, conservação e uso racional dos recursos hídricos.
O importante também desse trabalho é a formação de multiplicadores e o envolvimento dos policiais com a comunidade, o que permite mais confiabilidade e consequentemente mais empenho da população no auxílio em defesa do ambiente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, conforme prevê o artigo 225 da Constituição Federal de 1988.
Atendimentos em 2017
As crianças e adolescentes do projeto Florestinha de Campo Grande realizaram, durante o ano letivo de 2017, trabalhos de Educação Ambiental para 40.712 alunos de 102 escolas públicas e privadas em 16 municípios do Estado. Desde o ano de 2009 o público alvo alcançou a marca de 130.621 estudantes.
Texto e fotos: Polícia Militar Ambiental (PMA)