Lei
Polícia Comunitária
Polícia Comunitária
Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária

O que é
Polícia Comunitária é um modelo de atuação policial que busca aproximar a polícia da comunidade, promovendo uma relação de confiança, cooperação e corresponsabilidade na prevenção e na solução de problemas de segurança pública.
Como funciona
A Polícia Comunitária trabalha com foco preventivo e participativo, envolvendo moradores, lideranças locais, escolas, associações e outros órgãos públicos.
Legislação da Polícia Comunitária
Princípios
Para uma implantação do sistema de Policiamento Comunitário necessário que todos na instituição conheçam os seus princípios, praticando-os permanentemente e com total honestidade de propósitos. São eles:
Filosofia e Estratégia Organizacional: A base desta filosofia é a comunidade. Para direcionar seus esforços, a Polícia, ao invés de uscar idéias pré-concebidas, deve buscar, junto às comunidades, os nseios e as preocupações das mesmas, a fim de traduzi-los em procedimentos de segurança.
Comprometimento da Organização com a concessão de poder à Comunidade: Dentro da comunidade, os cidadão devem participar, como plenos parceiros da polícia, dos direitos e das responsabilidades envolvidas na identificação, priorização e solução dos problemas.
Policiamento Descentralizado e Personalizado: É necessário um policial plenamente envolvido com a comunidade, conhecido ela mesma e conhecedor de suas realidades.
Resolução Preventiva de Problemas a curto e a longo prazo: A idéia é que o policial não seja acionado pelo rádio, mas que se antecipe à ocorrência. Com isso, o número de chamadas do COPOM deve diminuir.
Ética, Legalidade, Responsabilidade e Confiança: O Policiamento Comunitário pressupõe um novo contrato entre a polícia e os cidadãos aos quais ela atende, com base no rigor do respeito à ética policial, da legalidade dos procedimentos, da responsabilidade e da confiança mútua que devem existir.
Extensão do Mandato Policial: Cada policial passa a atuar como um chefe de polícia local, com autonomia e liberdade para tomar iniciativa, dentro de parâmetros rígidos de responsabilidade.
O propósito, para que o Policial Comunitário possua o poder, é perguntar-se: Isto está correto para a comunidade?
– Isto está correto para a segurança da minha região?
– Isto é ético e legal?
– Isto é algo que estou disposto a me responsabilizar?
– Isto é condizente com os valores da Corporação?
Se a resposta for Sim a todas essas perguntas, não peça permissão. Faça-o!
Ajuda às pessoas com Necessidades Específicas: Valorizar as vidas de pessoas mais vulneráveis: jovens, idosos, minorias, pobres, deficientes, sem teto, etc. Isso deve ser um compromisso inalienável do Policial Comunitário.
Criatividade e apoio básico: Ter confiança nas pessoas que estão na linha de frente da atuação policial, confiar no seu discernimento, sabedoria, experiência e sobretudo na formação que recebeu. Isso propiciará abordagens mais criativas para os problemas contemporâneos da comunidade.
Mudança interna: O Policiamento Comunitário exige uma abordagem plenamente integrada, envolvendo toda a organização. É fundamental a reciclagem de seus cursos e respectivos currículos, bem como de todos os seus quadros de pessoal. É uma mudança que se projeta para 10 ou 15 anos.
Construção do Futuro: Deve-se oferecer à comunidade um serviço policial descentralizado e personalizado, com endereço certo. A ordem não deve ser imposta de fora para dentro, mas as pessoas devem ser encorajadas a pensar na polícia como um recurso a ser utilizado para ajudá-las a resolver problemas atuais de sua comunidade.
Informações complementares
O que é

Os Conselhos Comunitários de Segurança – CCS´s, são grupos de pessoas do mesmo bairro ou município que se reúnem para discutir e analisar, planejar e acompanhar a solução de seus problemas comunitários de segurança, desenvolver campanhas educativas e estreitar laços de entendimento e cooperação entre as várias lideranças locais.
Cada Conselho é uma entidade de apoio à Polícia Estadual nas relações comunitárias, e se vinculam, por adesão, às diretrizes emanadas da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, por intermédio do Coordenador Estadual de Polícia Comunitária.
As reuniões ordinárias de cada Conselho são bimestrais, realizadas normalmente no período noturno, em imóveis de uso comunitário, segundo uma agenda definida por período anual.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública tem como representantes, em cada CCS, o Comandante da Polícia Militar, o Delegado de Polícia e o Comandante do Corpo de Bombeiros Militar da área.
Sua legitimidade tem sido reconhecida pelas várias esferas de Governo e por institutos independentes, o que permite afirmar que os CCS´s representam, hoje, uma ampla, sólida, duradoura e bem sucedida iniciativa de Polícia orientada para a comunidade em curso no Estado.
Integração entre Segurança Pública e Comunidade para mais segurança
A implementação dos Conselhos Comunitários de Segurança vem demonstrando que a atuação policial nos processos de proteção de segurança do cidadão depende da integração e participação social, confirmando o preceito constitucional de que “ a Segurança Pública é dever do Estado, direito e RESPONSABILIDADE de todos”. (CF. Art. 144)
O Governo do Estado através do Decreto n.º 11.033, de 20 de dezembro de 2002, autorizou a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública a criar CCS’s, auxiliando o Estado a prevenir e combater com inteligência e participação social, a violência e a criminalidade nos bairros e municípios onde são instalados.
A Resolução SEJUSP/MS/n.º 269, de 24 de março de 2003, regulamentou a criação dos CCS’s e a Resolução SEJUSP/MS/n.º 271, de 11 de abril de 2003, aprovou o Estatuto os Conselhos Comunitários de Segurança do Estado de Mato Grosso do Sul.
A Resolução SEJUSP/MS/n.º 332, de 09 de agosto de 2005, aprovou o Plano Diretor para a implementação da Filosofia de Polícia Comunitária no Estado de Mato Grosso do Sul.
Composição
O CCS é uma parceria que reúne técnicos e profissionais da área de Segurança Pública, Associação de Moradores, Associação de Pais e Mestres, Clube de Mães, Educadores, Estudantes, Profissionais Liberais, Líder Religioso e Comunidade em geral.
O que faz
Cada Conselho Comunitário de Segurança define suas prioridades, porém existem alguns objetivos comuns:
- Promover eventos culturais e recreativos junto a comunidade estudantil, abordando conceitos através de projetos teatrais direcionando as questões de Segurança Pública.
- Receber as reivindicações, sugestões e críticas da comunidade e levá-las as autoridades;
- Encaminhar propostas e/ou projetos que facilitem ações;
- Participar de forma efetiva das campanhas e programas desenvolvidos em parceria;
- Estabelecer e intensificar parcerias com órgãos governamentais e não governamentais, visando possibilitar a efetiva e positiva realização de ações educativas;
- Fazer com que as pessoas compreendam a dimensão do tema “Segurança” e percebam sua importância dentro do sistema público, através de campanhas intensivas;
- Desenvolver ações que integrem a comunidade e as várias entidades e órgãos que compõem o sistema de Segurança Pública;
- Desenvolver campanhas de comunicação para divulgar e difundir novos conceitos de Segurança Pública, durante a execução do Projeto;
- Realizar seminários, cursos, palestras técnicas e educativas com o objetivo de realizar o aprimoramento dos profissionais das diversas áreas e segmentos, através da disseminação e intercâmbio de informações e experiências positivas;
Quem pode participar
Qualquer pessoa idônea que esteja disposta a colaborar com o bem estar da comunidade ou as entidades comunitárias já existentes. Se você está interessado, reúna um grupo de pessoas do seu bairro ou de sua cidade e proponha a eles a criação de um Conselho Comunitário de Segurança.
Benefícios
Você, cidadão, porque esta é uma maneira inteligente de melhorar a proteção da sua família, através de ações preventivas.
A Comunidade, porque os Conselhos Comunitários de Segurança vão ajudar no controle da violência e da criminalidade, além de promover uma maior integração Polícia x Comunidade.
A Polícia, porque passa a contar com a ajuda da comunidade no trabalho difícil e muitas vezes complicado, com o objetivo de preservar a vida, a liberdade e o patrimônio de cada cidadão Sul-Mato-Grossense.
Como criar um Conselho Comunitário de Segurança
- Moblização Comunitária;
- Reunir a comunidade em audiência pública para discutir a implantação do Conselho Comunitário de Segurança, com a presença do representante da SEJUSP – Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária;
- Efetuar cadastro das lideranças comunitárias e demais moradores das comunidades, voluntários para integrarem o CCS;
- Eleger uma diretoria;
- Elaborar um estatuto no padrão sugerido pela Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária;
- Posse da Diretoria pela SEJUSP/MS, com a entrega da carteira de identificação de Conselheiro;
- Iniciar os trabalhos em parceria com as instituições policiais e demais forças da comunidade;
- Todas as reuniões, desde a audiência pública para a implantação do CCS, deverá ser registrada em Ata.
Legislação
A Constituição Federal no seu Artigo 144, define as 6 Polícias que tem existência legal, não deixando qualquer dúvida a respeito.
O mesmo Artigo 144, diz que a segurança pública é direito e responsabilidade de todos, o que nos leva a inferir que além dos policiais, cabe a qualquer cidadão uma parcela de responsabilidade pela segurança.
O cidadão na medida de sua capacidade, competência, e da natureza de seu trabalho, bem como, em função das solicitações da própria comunidade, deve colaborar, no que puder, na segurança e no bem estar coletivo. A pretensão é procurar congregar todos os cidadãos da comunidade através do trabalho da Polícia, no esforço da segurança.
| Policiamento Tradicional | Policiamento Comunitário |
|---|---|
| A polícia é uma agência governamental responsável, principalmente, pelo cumprimento da lei. | A polícia é o público e o público é a polícia: os policiais são aqueles membros da população que são pagos para dar atenção em tempo integral às obrigações dos cidadãos. |
| Na relação entre a polícia e as demais instituições de serviço público, as prioridades são muitas vezes conflitantes. | Na relação com as demais instituições de serviço público, a polícia é apenas uma das instituições governamentais responsáveis pela qualidade de vida da comunidade. |
| O papel da polícia é preocupar-se com a resolução do crime. | O papel da polícia é dar um enfoque mais amplo visando à resolução de problemas, principalmente por meio da prevenção. |
| As prioridades são, por exemplo, roubo a banco, homicídios e todos aqueles envolvendo violência. | A eficácia da polícia é medida pela ausência de crime e de desordem. |
| A polícia se ocupa mais com os incidentes. | As prioridades são quaisquer problemas que estejam afligindo a comunidade. |
| O que determina a eficiência da polícia é o tempo de resposta. | A polícia se ocupa mais com os problemas e as preocupações dos cidadãos. |
| O profissionalismo policial se caracteriza pelas respostas rápidas aos crimes sérios. | O que determina a eficácia da polícia é o apoio e a cooperação do público. |
| A função do comando é prover osregulamentos e as determinações que devam ser cumpridas pelos policiais. | O profissionalismo policial se caracteriza pelo estreito relacionamento com a comunidade. |
| As informações mais importantes são aquelas relacionadas a certos crimes em particular. | A função do comando é incutir valores institucionais. |
| O policial trabalha voltado unicamente para a marginalidade de sua área, que representa, no máximo 2 % da população residente ali onde “todos são inimigos, marginais ou paisano folgado, até prova em contrário. | As informações mais importantes são aquelas relacionadas com as atividades delituosas de indivíduos ou grupos. |
| O policial é o de hora (momento). | O policial trabalha voltado para os 98% da população de sua área, que são pessoas de bem e trabalhadoras. |
| Emprego da força como técnica de resolução de problemas. | O policial emprega a energia e eficiência, dentro da lei, na solução dos problemas com a marginalidade, que no máximo chega a 2% dos moradores de sua localidade de trabalho. |
| Presta contas somente ao seu superior. | Os 98% da comunidade devem ser tratados como cidadãos e clientes da organização policial. |
| As patrulhas são distribuídas conforme o pico de ocorrências. | O policial presta contas de seu trabalho ao superior e à comunidade. |
| As patrulhas são distribuídas conforme a necessidade de segurança da comunidade, ou seja, 24 horas por dia. | |
| O policial é da área. |
Segurança ao se deslocar a pé e no transporte público
Na rua:
Mantenha a atenção: Evite usar o celular de forma distraída, principalmente em locais com pouco movimento. Ande no sentido contrário ao trânsito (para ver veículos se aproximando).
Bolsas e mochilas:
Carregue bolsas e mochilas junto ao corpo e pela frente. Não coloque carteiras ou celulares no bolso de trás da calça.
Objetos de valor:
Evite usar joias, relógios caros ou fones de ouvido chamativos em locais de grande circulação. A discrição é sua aliada.
Transporte público: Mantenha a bolsa/mochila no colo, sempre à vista. Fique atento a empurrões ou movimentos bruscos perto de você.
Caixas eletrônicos:
Prefira caixas em locais movimentados e bem iluminados. Nunca aceite ajuda de estranhos e cubra o teclado ao digitar sua senha.
Segurança no veículo e estacionamento
Dirigindo:
Mantenha vidros fechados e portas travadas, mesmo em curtos trajetos. Ao parar no semáforo, mantenha uma distância do carro da frente para facilitar uma manobra de fuga, se necessário.
Estacionamento:
Prefira estacionamentos pagos ou locais bem iluminados e monitorados. Se estacionar na rua, não deixe objetos de valor à vista (bolsas, eletrônicos).
Suspeita de perseguição:
Se suspeitar que está sendo seguido, não vá direto para casa. Dirija-se a um local movimentado, como um posto policial ou base da polícia.
Segurança digital e contra golpes
Senhas:
Use senhas fortes e exclusivas para cada serviço. Ative a verificação em duas etapas sempre que possível (redes sociais, e-mail, bancos).
Golpe do falso perfil:
Desconfie de mensagens de amigos ou familiares pedindo dinheiro ou códigos por aplicativo de mensagens. Ligue para a pessoa para confirmar antes de fazer qualquer transferência.
E-mails falsos:
Não clique em links ou baixe anexos de e-mails de remetentes desconhecidos ou que pareçam ser de bancos/serviços, mas com erros de português ou domínios estranhos.
Wi-Fi público:
Evite fazer transações bancárias ou compras usando redes Wi-Fi públicas e abertas.
Segurança residencial
Entrada e saída:
Ao chegar ou sair de casa/prédio, esteja atento à vizinhança. Não se distraia com o celular ao abrir o portão. Mantenha a chave na mão.
Chaves e portão:
Nunca deixe cópias de chaves em esconderijos “óbvios” (vasos de planta, debaixo do capacho).
Ausência / viagem:
Evite publicar detalhes de viagens nas redes sociais em tempo real. Peça a um vizinho de confiança para recolher correspondências e movimentar o lixo para simular sua presença.
Ações da Polícia Comunitária
Notícias relacionadas a Polícia Comunitária
Contato da Polícia Comunitária
Responsável
Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária (CPCom) – Superintendência de Segurança Pública (SSP)
Telefone
(67) 3941-0165 / (67) 3941-0167
Cidade
Campo Grande