Campo Grande (MS) – O Ministério da Justiça avaliou positivamente o trabalho integrado das forças de segurança pública durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado no sábado (24) e domingo (25). Foram empregados a cada dia 36,7 mil profissionais de Polícias Militares, Civis, Federal e Rodoviária Federal, Corpos de Bombeiros, Força Nacional e Guardas Municipais.
“Reunimos mais de 100 instituições da União, dos estados e dos municípios em torno de um objetivo comum em todo o país: garantir a realização do Exame com lisura e tranquilidade, o acesso dos estudantes aos locais das provas e a segurança de todos os envolvidos”, explica a secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki.
Os agentes fizeram o policiamento dos locais de prova, no transporte e guarda dos exames, investigação de possíveis fraudes, patrulhamento das vias de acesso às escolas etc. Um total de 740 candidatos foram eliminados por portarem equipamentos inadequados. Alguns casos estão sendo investigados pela Polícia Federal.
Para Regina, o trabalho integrado se mostrou mais uma vez eficaz. “Registramos casos isolados de tentativa de fraude, num universo de 7 milhões de participantes. Também é importante destacar a agilidade na tomada de decisões e resposta rápida a ocorrências comuns nesses casos, como perturbação do sossego ou auxílio de saúde”, lembra.
A secretária participou no domingo da
coletiva de imprensa realizada pelo ministro da Educação, Aloízio Mercadante, sobre o Enem. A apresentação foi realizada no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, em Brasília, onde o o Ministério da Justiça concentrou a coordenação de segurança pública para o Exame em todo o Brasil, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (
Inep).
Violência contra a Mulher
A titular da Senasp/MJ destacou a importância do tema da redação do Enem 2015: ‘A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira’. Ela afirmou que o assunto, além de atual, faz parte da realidade de milhões de famílias brasileiras e que ele precisa ser debatido, inclusive com o público mais jovem.
“A segurança pública tem se voltado cada vez mais para combater esse tipo de crime no Brasil, especialmente após a Lei Maria da Penha e, mais recentemente a tipificação do Feminicídio. Por isso, colocar os jovens para pensar e discutir sobre isso é fundamental. As mulheres no país ainda sofrem o assassinato, a agressão, o estupro e a discriminação todos os dias. Isso é inaceitável”, reforçou.Ministério da Justiça