Campo Grande (MS) – O Grupo Armado de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), apresentou nesta terça-feira (28), as 7 pessoas presas, acusadas de roubar mais de 140 cabeças de gado em Bandeirantes e, manter refém por horas, quatro pessoas, três delas da mesma família.
O crime aconteceu na madrugada de domingo (25), na fazenda Sapé, em Bandeirantes, onde os 7 integrantes da associação criminosa chegaram em duas caminhonetes e portando revólveres e pistolas. As vítimas foram ameaçadas de morte, algemadas e colocadas em um quarto escuro, onde foram mantidas reféns por várias horas, enquanto os acusados carregaram 9 caminhões, com 145 rezes, avaliadas em mais de R$ 260 mil.
O mentor do crime, um homem de 41 anos contratou os caminhões de uma transportadora e alegou estar em processo de divórcio, motivo pelo qual teria que retirar o gado da propriedade e levar para uma fazenda distante 40 quilômetros do local, pertencente a um produtor rural da região, com quem fez um contrato de arrendamento.
Com o auxílio da Polícia Militar e da Polícia Civil de Bandeirantes, os investigadores do Garras localizaram o gado, no momento em que as rezes eram remarcadas por e prenderam todos os integrantes da associação criminosa responsável pelo roubo .
De acordo com o Garras, para praticar o crime, o bando contou com o apoio de três vigilantes, dois deles funcionários de uma empresa de segurança de Campo Grande, que se passaram por policiais, ajudaram a manter as vítimas reféns e escoltaram os caminhões que transportaram o gado. Pelo serviço, os três receberiam a quantia de R$ 10 mil, sendo que R$ 9 mil foram pagos, com um cheque em nome do mentor do roubo.
O Garras, Polícia Civil e Polícia Militar recuperaram todo o gado roubado e apreendeu os dois veículos utilizados na prática do crime, duas armas e um simulacro de arma de fogo e o cheque no valor de R$ 9 mil, utilizado para pagar os vigilantes, que ajudaram na prática do crime.
Todos os envolvidos no roubo foram presos e autuados em flagrante por roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e concurso de pessoas, porte ilegal de arma de fogo, falsidade ideológica e adulteração de sinal de identificação de arma de fogo, já que uma delas teve a numeração raspada. Os acusados e o material apreendido foi apresentado à imprensa na manhã desta terça-feira, na sede do Garras, em Campo Grande