Campo Grande (MS) – Policiais civis de do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Água Clara esclareceram nesta quarta-feira (28), o homicídio do campeiro Luiz Carlos da Silva, 40 anos, ocorrido em uma chácara localizada na BR-262, naquele município.
Após receber a denúncia do crime os policiais foram até a Chácara Santa Catarina, onde encontraram a namorada da vítima Maria Delaídes da Silva, de 49 anos, que em conversas acabou confessando ter matado o campeiro a machadadas durante a madrugada e ateado fogo no corpo.
Nos fundos da chácara os investigadores localizaram uma grande fogueira acesa, onde constataram existirem vestígios de ossos. Os investigadores apagaram o fogo e constataram a presença de fragmentos de ossos e tecidos humanos em meio ao fogo e a lenha.
Segundo relatos da acusada, após golpear o namorado na cabeça, ela colocou o corpo em uma carriola e levou até os fundos do quintal, onde cobriu com lenha, jogou gasolina e ateou fogo, permanecendo durante toda a madrugada e manhã de ontem alimentando a fogueira, para que as chamas consumissem o cadáver.
Em meio as cinzas os investigadores localizaram uma chave da casa da vítima, onde foram localizados documentos que facilitaram a identificação do corpo. O local do crime foi periciado e os diversos vestígios encontrados foram apreendidos, para instruir o inquérito policial.
Delaídes alegou ao delegado Tiago Passos, responsável pela investigação, que agiu em legítima defesa, já que durante uma briga teria apanhado do namorado que a ameaçou com uma faca. A mulher foi presa e autuada em flagrante por homicídio simples e ocultação de cadáver, sendo em seguida encaminhada ao sistema prisional.
Joelma Belchior – Comunicação Sejusp, com informações da Polícia Civil.