Campo Grande (MS) – A Polícia Militar Ambiental (PMA) encerrou nesta quarta-feira, às 9h, a operação Carnaval, que teve como foco principal a prevenção e repressão à pesca predatória. Diferentemente da operação Carnaval passada, em que somente a pesca na modalidade pesque-solte na calha do rio Paraguai estava aberta, neste ano (2019), em todos os rios, a pesca estava liberada, exatamente, no início do período de Carnaval.
O Comando da PMA reforçou o policiamento nos municípios de Corumbá e Porto Murtinho e outras subunidades das cidades com tradição carnavalesca e com tradições pesqueiras, que receberam maior número de turistas, tais como: Bonito, Jardim, Coxim, Aquidauana e Miranda. Foram 341 homens envolvidos na Operação. Os comandantes das 25 subunidades empregaram todo o efetivo, inclusive, o pessoal do administrativo, no trabalho de fiscalização.
Apesar de o foco ter sido a fiscalização à pesca, outros tipos de crimes ambientais foram fiscalizados, tais como: o desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios, as carvoarias ilegais e o transporte de carvão e de outros produtos florestais e outros crimes contra a flora, caça e outros crimes contra a fauna, bem como transporte de produtos perigosos e atividades potencialmente poluidoras.
Crimes de outra natureza também foram coibidos nas barreiras e fiscalizações ambientais da PMA, como tem sido feito nos trabalhos rotineiros, quando se tem apreendido drogas, armas, contrabando, veículos furtados e roubados e outros.
Números
Durante a Operação, 16 pessoas foram autuadas por infrações ambientais, contra 14 autuados na Operação de 2018. Foi aplicado o valor de R$ 22.154,00 e R$ 36.476,00 na Operação passada. Dos 16 autuados, 13 foram por pesca, sendo seis presos por pesca predatória e sete por pescar sem licença, o que não se constitui crime. Na Operação de 2018 foram sete presos por pesca predatória e nenhum autuado por falta de licença. A diferença nos valores de multas é devido a quatro autuados por desmatamento na Operação de 2018, visto que as multas por desmatamento são superiores à pesca.
Ressalta-se que, apesar de 13 autuados por pesca, somente 5 Kg de pescado foram apreendidos. A quantidade de pescado apreendida em 2018 foi de somente 28 Kg. Essa baixa quantidade demonstra a importância do trabalho preventivo, em que se consegue prender e autuar os elementos que insistem em praticar pesca irregular sem que tenham capturado grande quantidade de pescado. Com relação aos petrechos de pesca, os números foram dentro de operações anteriores.
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Apesar de o foco ter sido a fiscalização à pesca, outros tipos de crimes ambientais foram fiscalizados como, por exemplo, o desmatamento.
As ocorrências relativas à pesca predominaram, porém, outros crimes foram combatidos e prevenidos. Um homem foi autuado por exploração ilegal de madeira, outro foi autuado por incêndio em terreno baldio e uma boate foi fechada e o proprietário autuado por poluição sonora.
Com relação aos crimes de outras naturezas à ambiental, dois traficantes foram presos com 17 Kg de maconha em uma motocicleta e uma pessoa foi presa por porte ilegal de um rifle e munições, quando se deslocava para efetuar uma caçada. Confira os dados.
Texto e fotos: Polícia Militar Ambiental (PMA)