Campo Grande (MS) – Durante o feriado prolongado a Polícia Militar Ambiental (PMA) reforçou a fiscalização em todo Mato Grosso do Sul, por meio da operação Corpus Christi, que teve início no dia 19 junho e concluída na manhã desta segunda-feira (24.6). A operação contou com diversas ações nos rios, estradas, em propriedades rurais, em locais de belezas naturais de prática de turismo cênico e de recreio, com objetivo de prevenir e combater infrações e crimes que pudessem degradar o meio ambiente.
De acordo com a PMA, foi uma operação tranquila como a do ano passado. Ao todo oram quatro pessoas autuadas por infrações ambientais, enquanto no ano de 2018 foram cinco. Das quatro autuações, três foram por crimes contra a flora, sendo uma por desmatamento e duas por exploração ilegal de madeira.
O número de petrechos proibidos recolhidos foi dentro do que se apreendeu na maioria das operações Corpus Christi anteriores. Nesta edição foram apreendidos um barco e um motor de popa. A PMA verificou pouca quantidade de pescadores nos rios do Estado, especialmente na região Sul, provavelmente devido ao clima um pouco mais frio ocorrido no feriado prolongado. As multas aplicadas totalizaram R$ 21.300,00.
Conforme a assessoria de comunicação da PMA, o uso de drones no monitoramento das áreas de rios onde estavam os cardumes demonstrou-se extremamente eficiente na fiscalização durante a operação, tendo em vista que essa tecnologia tem sido fundamental na prevenção e até na repressão à pesca predatória e a outros crimes no Estado. “O uso desses aparelhos é importante, em virtude de que muitos pescadores que praticam pesca predatória possuem uma rede de informantes, para avisarem via telefone e, às vezes, até com fogos, quando os policiais saem para a fiscalização nos rios, o que torna difícil a prisão dos infratores”, pontuou.
O uso das imagens dos drones, em alguns casos, permite a identificação dos elementos, mesmo que fujam, por características físicas pessoais e das embarcações utilizadas, podendo responder por crime ambiental de pesca predatória. A pena para este delito é de um a três anos de detenção, além de serem multados administrativamente, o valor varia de R$ 700,00 a R$ 100.000,00.