Campo Grande (MS) – A Polícia Militar apreendeu 1,2 tonelada de maconha na noite desta segunda-feira (27), em uma residência localizada na rua Comodoro, no bairro Guanandi, em Campo Grande. A droga estava em uma caminhonete importada, com placas adulteradas, que estava parada na garagem no momento da abordagem.
A apreensão foi realizada por policiais militares lotados na Companhia de Guarda e Escolta, que ao passar pela Avenida Interlagos, se depararam com um grupo de pessoas consumindo drogas em um lava jato. Uma delas, o proprietário do estabelecimento, um homem de 31 anos, disse ser usuário de maconha e que tinha em sua casa porções da droga que seriam para consumo pessoal.
Ao chegar a residência na rua Comodoro, os policiais se depararam com uma caminhonete importada, cor prata, estacionada na garagem e ao checar o veículo junto aos sistemas de segurança, constataram que as placas afixadas pertencem a um carro branco. Vistorias foram realizadas e os policiais encontraram na carroceria e bancos traseiros 68 fardos de maconha, contendo tabletes prensados em forma de tijolos que pesaram 1,26 tonelada .
No local os policiais ainda encontraram um caderno, contendo anotações que comprovam a movimentação do tráfico de drogas e, jogada na carroceria da caminhonete, uma placa pertencente a uma motocicleta, muito provavelmente roubada.
O acusado disse aos policiais que o veículo foi deixado em sua casa no dia anterior por um desconhecido, que pela guarda do veículo pagou de R$ 1,5 mil, sendo que a mesma quantia seria paga também na retirada da caminhonete com o entorpecente. A maconha foi apreendida e homem preso e encaminhado para Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do bairro Piratininga, onde foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.
Vale lembrar que Mato Grosso do Sul é líder nacional em apreensões de drogas, com o recorde de mais de 240 toneladas apreendidas no ano passado, e, só nos primeiros meses deste ano, as polícias do Estado já tiraram de circulação mais de 45 toneladas de entorpecentes, que em sua maioria, teriam como destino outras unidades da Federação.