Amambai (MS) – Dentro do projeto “A família no processo de ressocialização do encarcerado”, o Estabelecimento Penal de Amambai (EPAm) realizou, este mês, uma programação envolvendo palestras, ações religiosas, encontro orientado de casais e atividades lúdicas com os filhos dos detentos.
Desenvolvido pela equipe psicossocial do presídio, com o apoio da direção e orientação da Diretoria de Assistência Penitenciária da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), o projeto existe há sete anos e busca oportunizar aos reclusos e aos seus familiares a internalização de valores e estimular o resgate da autoestima.
No último sábado (15), foi realizado o encerramento da programação iniciada no dia 6 deste mês e que envolveu a realização de missa, cultos, palestra sobre a convivência em família, entre outras ações. Na finalização dessa etapa dos trabalhos, foi oportunizada uma tarde em família com atividades lúdicas para os filhos dos reeducandos, com direito a brincadeiras, lanche especial etc., além de encenação de histórias bíblicas com a coordenadora de um projeto para crianças em Campo Grande, Frida Vingren.
“Esse evento, que realizamos com as crianças, é para que o detento reflita e perceba que são esses momentos com a família que valem a pena e, assim, ele possa se arrepender do seu erro e não voltar a praticá-lo”, afirmou o diretor do presídio Alexandre Ferreira de Souza.
De acordo com a psicóloga Verônica Cristina da Silva Lima, que, junto às assistentes sociais Cleonice de Souza Spada e Doralice Pereira da Silva, coordena o projeto, o objetivo principal da iniciativa é a evangelização do encarcerado e sua família. “Também buscamos incentivar laços sociais fortalecidos, com acolhimento, com possibilidade de fortalecimento do sujeito e com ampliação da capacidade de intervenção transformadora da realidade”, finalizou.
Para o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, que recentemente visitou a unidade, “os trabalhos que ali se desenvolvem são muito efetivos e contribuem para a real ressocialização dos internos, principalmente por essa integração entre eles, suas famílias, os servidores e a comunidade”.
Keila Oliveira – Comunicação Agepen