Campo Grande (MS) – O diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ailton Stropa Garcia, se reuniu na tarde dessa quarta-feira (13), com o coronel Emídio Silva Dias, técnico responsável pelas avaliações do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) do Comando Militar do Oeste – Exército Brasileiro, para discutir a autorização para a aquisição de armamentos, munições e coletes para serem utilizados em serviço no sistema prisional do Estado.
O Exército é o responsável por autorizar a quantidade e quais tipos de armas e munições que a instituição pode possuir ou adquirir, seja por meio de compra ou doação. Por isso, foi necessário o repasse de informações detalhadas pela Agepen, que realizou todo um estudo para isso.
A reunião se deu em continuidade a vários outros contatos iniciados com o Comando Militar do Oeste, tendo sido o primeiro deles com o comandante da 9ª Região Militar, general de Brigada Luciano José Penna, e com o Major Giovani Amaral, chefe do SFPC local.
“Já estamos definindo há algum tempo esse assunto, que é novidade na agência penitenciária, junto ao Exército, e, nessa reunião na tarde de ontem, definimos os últimos detalhes para que a autorização seja dada e possamos adquirir o armamento e munição necessários para a realização dos serviços”, informa o diretor-presidente da Agepen.
Conforme Stropa, a aquisição desses materiais é essencial para que os agentes penitenciários possam executar serviços de escolta e vigilância das muralhas, bem como de contenção de presos, já autorizados por lei, e que no momento ainda é realizado pela Polícia Militar. “É intenção do Governador Reinaldo Azambuja e do secretário [Justiça e Segurança Pública] José Carlos Barbosa, que a Agepen assuma todas as funções relativas ao sistema penitenciário, com um serviço mais especializado, de forma também que mais policiais militares possam ser destinados para atuarem nas ruas”, explicou.
De acordo com o dirigente, nos próximos dias, “a Agepen estará publicando sua dotação de armas, munições, coletes e demais equipamentos de forma a dar continuidade à concretização desse importante desafio da instituição”.
Texto: Agepen