Jardim (MS) – Com o advento da tecnologia, ter conhecimento na área de informática é fundamental, por isso, reeducandos do Estabelecimento Penal “Máximo Romero” (EPMR), em Jardim, acabam de concluir dois cursos nos módulos “Inclusão Digital” e “Informática Básica”. Para maior aprofundamento e finalização de toda etapa de aprendizado na área já está previsto, em novembro, o módulo “Informática Avançada”.
As aulas foram oferecidas por meio da parceria entre Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Sindicato Rural de Jardim e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS). O encerramento das aulas aconteceu no sábado (7.10). Ao todo, dez internos foram capacitados e, além do aprendizado, receberam remição da pena, conforme estabelece a Lei de Execução Penal.
Ministrado pelo professor Eduardo Marcelo Alves, os cursos de “Inclusão Digital” e “Informática Básica” tiveram carga horária total de 16h e 32h, respectivamente. As aulas proporcionaram aos internos os conhecimentos necessários para o manuseio do computador e suas funcionalidades, além do ensino sobre softwares básicos na computação e como utilizar a tecnologia para desenvolver projetos pessoais.
Para o diretor da unidade prisional, Maycon Roslen de Melo, todos os ensinamentos acrescentam muito no desenvolvimento intelectual dos internos e possibilita maiores chances de reinserção social. “Os cursos de informática são, sem dúvidas, o diferencial para atuarem como profissionais em um universo de informações e tecnologia”, enfatiza.
Os cursos profissionalizantes ofertados a custodiados da Agepen são coordenados pela Diretoria de Assistência Penitenciária, por meio da Divisão de Educação, que acompanha as ações de parceria, atuando junto às instituições e estabelecimentos penais no fornecimento de suporte às capacitações.
Segundo o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, a qualificação técnica ajuda a concretizar ações de promoção e desenvolvimento das capacidades das pessoas privadas de liberdade. “Aprimorar os ensinamentos possibilita uma melhor preparação dos custodiados ao mercado de trabalho, o que contribui diretamente na redução da reincidência criminal”, ressalta.
Tatyane Santinoni – Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen)