Campo Grande (MS) – Em mais uma operação de fiscalização preventiva a Polícia Ambiental de de Bataguassu apreendeu nesta segunda-feira (29.7), 12 redes de pesca (petrecho proibido) que estavam armadas no lago da Usina Sérgio Motta, localizada no rio Paraná, medindo 900 metros. Durante a retirada dos petrechos ilegais foram soltos 11 quilos de pescado que estavam vivos e presos às redes. Os infratores proprietários dos petrechos proibidos não foram identificados.
Segundo a PMA, o uso deste tipo de rede de pesca é muito comum na região, pois nos lagos das usinas hidrelétricas do rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros. Já as que foram apreendidas pelos policiais eram de 80 milímetros.
“Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor que a permitida e não identificam. A legislação só permite também no máximo 100 metros de redes armadas, localizadas pelo menos a 150 metros de distância uma da outra, porém, muitas vezes, os pescadores profissionais emendam várias redes excedendo a metragem permitida. Este tipo de uso é crime. Pescadores amadores que não podem por lei utilizarem esses petrechos também acabam utilizando, o que caracteriza crime ambiental”, pontuou a PMA.
Para a PMA, as fiscalizações preventivas dessa natureza são fundamentais para a prevenção à pesca predatória, tendo em vista o grande poder de captura e depredação dos cardumes, dos petrechos proibidos de pesca como esses apreendidos pelos policiais. Além disso, há grande dificuldade de deter os autores, uma vez que petrechos são armados em curto espaço de tempo e os pescadores não permanecem no rio durante a pesca, fazendo somente a retirada dos peixes.
Neste ano, só a unidade de Bataguassu já apreendeu 6.900 metros de redes de pesca ilegais.
Reportagem Assessoria de Comunicação da Polícia Militar Ambiental (PMA)