Depois de reunião com os comandantes das 26 subunidades na Capital para planejamento da operação, o comando da PMA decidiu deflagrar a operação que contou com 270 policiais, que seria desenvolvida na região de fronteira. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) colocou um helicóptero à disposição da operação. Os comandantes das unidades da Polícia Militar Ambiental também intensificaram a fiscalização em suas respectivas áreas. Outros crimes e infrações contra a flora e fauna, transporte de produtos perigosos e poluição também foram alvos de fiscalização.
Nestes sete dias de operação 27 pessoas foram autuadas por crimes e infrações ambientais, dessas 23 ocorrências relativas à pesca. Ao todo foram presas 18 pessoas por pesca predatória e cinco autuados por pescar sem a licença ambiental, o que não é crime, mas é infração administrativa. Cerca de 105 quilos de pescado apreendidos, número considerado baixo de pela PMA, em relação à quantidade de pessoas autuadas. As multas aplicadas nessa operação totalizaram R$ 70.993,00.
De acordo com a PMA, este tipo de fiscalização para apreensão e retirada desses petrechos é fundamental, pois os petrechos considerados irregulares que ficam nos rios impedem a degradação dos cardumes. “Por isso, a polícia tem realizado fiscalizações rotineiras, visto que é muito difícil a prisão dos elementos que se utilizam desses materiais, em virtude do pouco tempo que levam para armar e conferir os peixes capturados pelas redes, ficando pouco tempo expostos. Mais difícil ainda porque armam normalmente à noite”, pontuou.
Em ocorrências adversas à pesca, foram três pessoas autuadas por desmatamento e uma pessoa autuada por extração ilegal de aterro.