Campo Grande (MS) – Dados fornecidos pela assessoria de comunicação do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), apontam que o volume de apreensões realizadas nos últimos 12 meses pelos policiais do Departamento foi de 65 toneladas de maconha, e uma soma de mais de R$ 213 milhões.
Essas ações tiveram como principais objetivos a repressão ao narcotráfico, contrabando e as quadrilhas de arrastadores de carros roubados para a região de fronteira.
O mapa de apreensões registra ainda 664 quilos de cocaína, 12 quilos de crack, 420 mil pacotes de cigarro, 68 armas de fogo, 563 veículos produto de furto, roubo, adulterados ou veículos utilizados para o contrabando e o narcotráfico.
Foram presas ainda 348 pessoas envolvidas direta ou indiretamente no tráfico de drogas e o cumprimento de 125 mandados de prisão.
As regiões onde houveram as maiores apreensões de droga na fronteira foram Amambai, Ponta Porã e Dourados, sendo identificado com as principais fornecedoras de droga, as cidades paraguaias de Capitan Bado e Pedro Juan Caballero.
A maioria das pessoas presas por tráfico de droga foram flagradas no “tráfico formiguinha”, através de ônibus, veículos de pequeno porte, motocicletas, bicicletas e a pé.
Segundo informações, parte do total de drogas apreendidos pelo DOF na fronteira teriam como destino entrepostos nos Estados de São Paulo e Goiás, sendo a carga fragmentada e encaminhada principalmente a cidade do Rio de Janeiro, para serem consumidas durante os eventos olímpicos e paralímpicos.
Como foi identificado o aumento do fluxo de drogas que saiam do Paraguai no período que antecedia a Copa do Mundo em 2014 e que isso também poderia acontecer também devido a realização das olimpíadas, a direção do DOF planejou um implemento no policiamento e repressão ao narcotráfico e contrabando, com ações conjuntas com o núcleo de inteligência do DOF e com outros órgãos de segurança na fronteira.
“Hoje, o maior diferencial no combate ao crime organizado na fronteira é a experiência e o treinamento continuado dos nossos policiais, bem como a logística disposta pelo Governo do Estado, através da Secretaria de justiça e Segurança Pública. Quando se tem a junção desses fatores, alinhado com administração e um setor de inteligência atuante, os resultados esperados são sempre os melhores possíveis”, conclui o Coronel PM Ary Carlos Barbosa, diretor do DOF.
Texto e foto: Assessoria de comunicação DOF