Campo Grande (MS) – O governador Reinaldo Azambuja passa a presidência Pro Tempore do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) para o governador do Rio Grande do Sul, Ivo Sartori, nesta quarta-feira (15), na Capital. O evento que também sediará o primeiro encontro do Conselho de 2015 será o primeiro sob a coordenação de Azambuja e acontece a partir das 11 horas, no Espaço Yotedy.
Entre os assuntos a serem discutidos durante a reunião está o pleito federativo dos estados brasileiros que inclui a dívida dos estados, a não-oneração das finanças estaduais, a redução a zero da contribuição de estados e municípios para o Pasep, Lei Kandir e Fomento das Exportações (FEX).
Serão debatidos também temas como a segurança pública na rede Bio Sul, a criação da Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul (Sudesul), a apresentação dos resultados do ano de 2014 do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o Parque Tecnológico Internacional de Ponta Porã, assuntos administrativos do BRDE e escritórios, a cooperação para o uso conjunto de postos de fiscalização sanitária na região do Codesul e a inclusão de MS na Aliança Láctea, um bloco de estados criado para discutir o fortalecimento e estratégias para a cadeia produtiva do leite. Para finalizar a reunião, acontece a cerimônia de transferência de posse, denominada Pro Tempore por ter duração de apenas um ano. Seguido de um almoço para convidados e autoridades.
O governador Reinaldo Azambuja assumiu a presidência do Codesul porque o último titular era o gestor de Mato Grosso do Sul, que assumiu a função no Conselho em março do ano passado.
Coletiva
Os governadores irão conceder entrevista coletiva após a plenária, por volta do meio-dia e meia.
O Codesul
Trata-se de um foro coordenado e fortalecido em torno de questões comuns aos Estados membros, criado para encontrar alternativas aos desequilíbrios regionais, em especial às questões relativas ao desenvolvimento econômico e social e à integração regional e ao Mercosul.
Entre suas competências está estudar os problemas socioeconômicos da região, equacionar e propor soluções; formular diretrizes políticas para o desenvolvimento regional; buscar cooperação com organismos de planejamento e financiamento; buscar e realizar intercâmbios inter-regionais e internacionais para a consolidação de projetos de desenvolvimento da região; promover a articulação política e institucional entre os quatro estados nas questões e temáticas comuns na área de abrangência do Conselho; atuar de forma conjunta em ações que necessitam da força política dos quatro Estados e seus respectivos governadores, planejar e desenvolver metodologia de trabalho conjunto e harmonização de ações em temas e pautas comuns aos estados membro.
Foto: Chico Ribeiro
Reportagem: Raquel Pereira