Campo Grande (MS) – A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) adquiriu 10 postes com 10 metros de altura cada um para aprimorar o sistema de bloqueio de celulares instalado no Complexo Penitenciário de Campo Grande, no Jardim Noroeste. Com a elevação dos equipamentos, a cobertura terá um maior alcance, diminuindo a incidência de pontos cegos, segundo informou o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ailton Stropa Garcia.
De acordo com o diretor-presidente, os postes serão instalados nos próximos dias e também contribuirão para evitar que os detentos consigam danificar os aparelhos, já que foram registradas algumas ocorrências neste sentido.
Outra solução apresentada para aperfeiçoar a ação dos bloqueadores é que a empresa responsável pelo sistema, já está finalizando os estudos para ampliar a tecnologia para bloqueio de wi-fi e 4G, tendo em vista que o sistema atual é capaz de bloquear apenas a internet 3G. “Estamos buscando todos os meios possíveis para evitar que os presos se utilizem de aparelhos celulares”, afirma Stropa, acrescentando que a medida atende orientação do secretário de Justiça e Segurança Pública, Silvio Cesar Maluf.
Conforme o dirigente, o bloqueio efetivo de sinal de celular e internet é apenas uma das ações da agência penitenciária no sentido de evitar que os internos tenham acesso à comunicação externa por meios ilícitos. Ele destaca que os agentes penitenciários têm atuado de forma efetiva nos sistemas de revistas de visitantes, para evitar a entrada dos aparelhos, além da realização rotineira de vistorias em celas e no entorno dos presídios com objetivo de retirar do poder de detentos equipamentos que porventura tenham entrado.
“É um trabalho constante e incansável; nossos servidores não têm medido esforços para combater o uso de celulares, drogas e outros materiais proibidos por parte dos custodiados. “Somente este mês, foram apreendidos pelos agentes, aproximadamente, 80 celulares no Complexo Penitenciário da Capital”, finaliza.
Keila Oliveira