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No presídio feminino da Capital, detentas confeccionam o próprio uniforme

  • 23 fev 2017
  • Categorias:Agenda
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Campo Grande (MS) – A uniformização na vestimenta de custodiados promove igualdade e melhora a segurança em presídios, além de tornar o ambiente prisional mais salubre e limpo, já que evita o acúmulo de roupas nas celas. Com essa proposta, o uso de uniformes foi implantado no Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi” (EPFIIZ), na Capital, há quase quatro anos e a manutenção agora é garantida com a confecção realizada pelas próprias internas, na oficina de costura da unidade, gerando redução no custo para a administração e oportunidade de ocupação laboral às reeducandas.

No momento, as detentas estão finalizando uma nova remessa de peças, garantindo que os uniformes já desgastados possam dar lugar a novos, além da entrega dos kits,  compostos de duas bermudas e três camisetas, às novas ingressas da penitenciária.

Segundo a diretora da unidade prisional, agente penitenciária Mari Jane Boleti Carrilho, essa é a primeira vez que os uniformes são confeccionados no próprio presídio. Ela explica que, desde a implantação, a confecção era custeada pelo Conselho da Comunidade de Campo Grande, com produção terceirizada. “Estive no presídio feminino de Três Lagoas e vi que os uniformes são feitos lá mesmo, então decidi fazer igual aqui”, revela.

Além de proporcionar ocupação produtiva às mulheres em situação de prisão e garantia de renovação dos uniformes, a nova iniciativa reflete diretamente no custo, conforme Mari Jane, com uma economia média de R$ 4,00 por peça. Diferentemente das remessas anteriores, frisa a dirigente, a atual está sendo financiada com recursos oriundos também do trabalho das internas, a partir da venda de peças artesanais produzidas no estabelecimento prisional.

De acordo com a chefe do Setor de Trabalho do EPFIIZ, agente penitenciária Michele Aparecida Fruhauf, seis reeducandas trabalham na confecção dos uniformes, atuando desde o corte à finalização das peças. “Até mesmo a pintura com a identificação do presídio é feita manualmente pelas custodiadas”, informa.  A cada três dias de serviços prestados entre as máquinas e agulhas, um dia é diminuído no total da pena a ser cumprida.

A reeducanda Marines Ribas de Brito, 38 anos, é uma das costureiras e garante que o trabalho é muito positivo, pois “ajuda a ocupar a mente”, ao mesmo tempo em que ganha remição da pena. Com conhecimento na área de costura desde que estava em liberdade, também vê no trabalho dentro da unidade prisional uma oportunidade para aperfeiçoar o conhecimento. “Eu trabalhava mais com a máquina, mas agora acabei fazendo também as medidas e os cortes, e isso me ajuda a aprender mais sobre esse trabalho, é muito bom”, garante.

Já a interna Nauzimar Almeida Farias, 51 anos, é a principal responsável pela pintura de identificação das camisetas, arte que já desenvolvia nos panos de prato confeccionados na oficina do EPFIIZ. “Trabalhar é muito bom, faz a gente se sentir útil, tira a ansiedade e diminui o estresse”, afirma. Sobre a missão dada, ela garante que está gostando do desafio. “Nunca tinha pintado desse jeito, mas está sendo ótimo, é um novo aprendizado”, diz.

De acordo com a direção da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), a exemplo do EPFIIZ, o uso completo de uniforme por presos já é realizado em 16 unidades prisionais do Estado e outras também já adotam camisetas padronizadas para os apenados que trabalham e precisam circular pelo presídio. A intenção é que, com o tempo, todos os presídios do Estado adotem o uso total do uniforme.

Keila Oliveira – Agepen MS.

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