Campo Grande (MS) – Estudos apontam que a experiência religiosa possui, comprovadamente, a capacidade de colaborar para o reequilíbrio das personalidades desajustadas, auxiliando na recuperação de vícios e depressões. Com esse objetivo, a assistência religiosa é realidade em presídios Mato Grosso do Sul por meio de agentes de diferentes denominações, que levam palavras de amor e fé aos custodiados, possibilitando que eles reflitam e acreditem em uma nova vida longe da criminalidade.
Como parte das ações desenvolvidas por esses grupos, foi realizado na última semana o 8º Louvorzão do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), envolvendo cerca de 200 internos da unidade prisional.
Presente na abertura da celebração, o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ailton Stropa Garcia, proferiu palavras de esperança e falou do “poder transformador da presença de Deus na vida das pessoas”. De acordo com Stropa, a Agepen classifica a assistência religiosa como um dos meios mais efetivos para a ressocialização de custodiados do sistema prisional.
O diretor-adjunto da unidade penal, Lysis Galvão, destaca que o “Louvorzão”, que já está em sua 8ª edição, é uma prova desse comprometimento do sistema penitenciário com a assistência religiosa. Segundo ele, a participação em grupos religiosos é muito importante no meio prisional, pois contribui para disciplina dos detentos.
No IPCG, além da assistência religiosa regular, os internos participam de um curso livre de Teologia, promovido por meio de parceria entre a Agepen e a Associação Nova Criatura, com o apoio da Primeira Igreja Batista, Igreja Batista Boas Novas e a Escola de Treinamento Ministerial. Durante o curso, é oferecido um ensino bíblico de qualidade com conteúdo programático e apostilado.
Texto: Assessoria/ Agepen.