Campo Grande (MS) – Em uma descontraída roda de conversa, com a presença da subsecretária de Políticas para Mulheres, Luciana Azambuja e do secretário adjunto de Estado de Justiça e Segurança Pública, Helton Fonseca Bernardes, as servidoras da Sejusp discutiram nesta quarta-feira (02), os direitos e conquistas das mulheres.
Intitulada “O Protagonismo das Mulheres” a roda de conversa realizada no auditório da Sejusp, no Parque dos Poderes foi mediada pela historiadora e mestre em gênero, Rosana Monti Henkin e pela técnica do Núcleo Temático da Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, Elis Lima, integra as atividades do mês de comemoração do Dia Internacional da Mulher, celebrado no próximo dia 8.
Luciana Azambuja destacou a importância da participação das mulheres nesse tipo de debate, para a consciência sobre os direitos, entre eles o reprodutivo e autonomia feminina sobre o corpo e o empoderamento das mulheres. “O nosso foco de ação é a prevenção e o enfrentamento da violência e campanhas que resultem em acesso à educação e atividades que resultem na autonomia econômica das mulheres”, ponderou a subsecretária.
O secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública enfatizou durante a roda de conversa que todas os órgãos de segurança irão participar deste debate no mês de março, para que as servidoras possam ser multiplicadoras da defesa dos direitos das mulheres. “É uma preparação para formadores de opinião para que repliquem essas informações junto à outros segmentos sociais”, disse o secretário Helton Fonseca.
Mediando a roda de conversa, Elis Lima lembrou que o Brasil é o quinto país a registrar mais casos de feminicídio, dado que segundo ela mostra a vulnerabilidade da mulher brasileira. “Na maioria dos casos de feminicídio o crime e cometido contra parceiros ou ex-parceiros que em vários casos já haviam sido denunciados pelas vítimas, que muitas vezes por dependência financeira ou psicológica não conseguem se separar”, pontuou.
Rosana Henkin lembrou que as mulheres são maioria nas faculdades, empresas e repartições públicas, porém que ainda não ocupam as mesmas posições ou percebem os mesmos salários que os homens e que a ideia é empoderar as mulheres para que elas lutem por seus direitos e também envolvam os homens nessa luta. “Esse é um trabalho de base que as mulheres precisam desenvolver com seus parceiros e filhos, pois o filho de hoje será o pai e o marido de amanhã, podendo além de respeitar os direitos das mulheres serem defensores dessa causa”, finalizou.
