A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul participou da reunião do Conselho Nacional de Dirigentes de Polícia Científica, realizada em São Luís (MA). Na terça-feira (9), o coordenador-geral de Perícias, José de Anchiêta Souza Silva, esteve ao lado dos demais gestores dos órgãos centrais de perícia oficial de todo o país em uma reunião com o Secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Luís Sarrubbo. A reunião fez parte do 2º Encontro Anual do CONDPC (Conselho Nacional de Dirigentes de Polícia Científica) promovido pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).
De acordo com o coordenador: “a presença do secretário reforçou a relevância das discussões e o impacto das decisões para a perícia oficial”.
Durante o encontro, foi abordada a necessidade de integração das instituições periciais de natureza criminal em âmbito nacional e a padronização de procedimentos. Na ocasião, foram apresentados os POPs (Procedimentos Operacionais Padrão) do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) para as polícias científicas de todo o Brasil.
Os POPs nas áreas da perícia ambiental, áudio e imagem, balística, genética, informática, local de crime, medicina legal, odontologia forense, papiloscopia, química e toxicologia forense são fundamentais para garantir a uniformidade, qualidade e eficiência nas investigações criminais, abrangendo etapas como a coleta de vestígios forenses e análises laboratoriais.
“Esta nova edição apresentada pela Senasp reafirma a importância com a padronização, principalmente em áreas como a preservação de cenas de crime e a análise de vestígios, contribuindo para a evolução técnica das perícias e a segurança pública”, pontuou o coordenador.
MS teve reconhecimento nacional: resultado de excelência
Também em São Luiz, a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul foi reconhecida na quarta-feira (11) por seu desempenho. O IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) obteve o 1º lugar na inserção de perfis de identificação criminal e o 2º lugar na inserção de perfis genéticos de vestígios na RIBPG (Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos), considerando a população e o número de peritos criminais.
Esses resultados destacam a dedicação dos peritos oficiais forenses, consolidando o Estado como referência nacional em identificação genética.
Comunicação – Polícia Científica