Os integrantes do Conselhos Comunitários de Segurança da Capital e do interior se reuniram nesta terça-feira (24.01), na Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), para a primeira reunião de trabalho de 2023. Entre as deliberações do encontro, que reuniu representantes de todas as regiões de Campo Grande, estiveram a prestação de contas de 2022, a apresentação de propostas para 2023 e a mobilização para a formação de mais 12 conselhos de segurança em aldeias indígenas no Estado.
Segundo o coordenador Estadual de Polícia Comunitária, coronel Carlos de Santana Carneiro, hoje Mato Grosso do Sul possui seis Conselhos de Segurança em aldeias indígenas, o que representa o fortalecimento do povo indígena na esfera da segurança pública. “Além destas seis aldeias, iremos instituir outros 12 conselhos, em 12 aldeias indígenas no Estado. As localidades destas aldeias ainda serão definidas. Na próxima quinta-feira (26.01) já temos uma reunião agendada com a regional de Sidrolândia”, explicou.
Além dos 21 Conselhos de Segurança da Capital, existem outros 41 implantados em diversas regiões no interior do Estado e mais seis instituídos em aldeias indígenas, totalizando 68 Conselhos. “Os conselhos são grupos de pessoas que se reúnem para analisar, discutir, planejar e acompanhar a solução dos problemas comunitários de segurança, além de desenvolver campanhas educativas e estreitar laços entre as lideranças locais e as policiais”, explicou o coronel.
As reuniões acontecem de forma regular e possuem o objetivo de ouvir as demandas da comunidade e atender aos pontos mais sensíveis no combate à criminalidade. “Os conselhos de segurança fazem parte das políticas públicas de segurança do trabalho desenvolvido pelo nosso Estado”, afirmou o secretário de Estado der Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira.
O coronel Carneiro explica que o conceito de Polícia Comunitária se define como “uma filosofia e uma estratégia organizacional que proporciona uma parceria entre a população e polícia, baseada na premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas contemporâneos como crimes, drogas, medos, desordens físicas e morais, buscando sempre a qualidade de vida na região”.
Coordenadoria Estadual de Policia Comunitária
De acordo com texto que descreve o objetivo de criação da Coordenadoria de Polícia Comunitária, a mesma “foi institucionalizada na estrutura da Secretara de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por intermédio do Decreto nº13.155, de 19 de abril de 2011, visando assessorar o Secretário de Justiça e Segurança Pública nos assuntos referentes ao relacionamento e à interação com a comunidade. Trata-se de uma importante ferramenta de promoção da filosofia de polícia comunitária no âmbito da sociedade sul-mato-grossense”.
O texto ainda afirma que a “Coordenadoria desenvolve ações objetivas, diretamente na capacitação dos profissionais de segurança pública e ainda na mobilização para a implantação dos Conselhos Comunitários de Segurança, objetivando a aproximação entre os profissionais da Segurança Pública e as comunidades, de forma mais efetiva e democrática”.
Luciana Brazil, Sejusp
Foto: Luciana Brazil