Campo Grande (MS) – O projeto Florestinha de Campo Grande possui um cronograma de todo mês atender em Educação Ambiental escolas do interior, pelo menos um município por mês. Durante o ano letivo de 2017 foram atendidos 40.712 alunos de 102 escolas públicas e privadas em 16 municípios do Estado.
Dentre a programação, dois municípios do Pantanal, Corumbá e Ladário serão atendidos até que se executem os trabalhos em todas as escolas desses municípios. Nesta semana (21 a 25.5) as crianças e adolescentes do Projeto da Capital estão em Corumbá e iniciaram nessa segunda-feira (21.5), os atendimentos para 150 alunos da EM Tânia Regina Giacometti.
Até sexta-feira (25.5) serão atendidos aproximadamente dois mil alunos. Além da EM Tânia Regina, serão também atendidas as seguintes escolas de Corumbá: EM Fernando de Barros, EM Tilma Fernades, EM Rachid Bardauil e EE 2 de Setembro.
A vantagem do trabalho é que ele todo é realizado em metodologia lúdica e, além disso, são entregues folhetos patrocinados pela empresa MS-GÁS, que é parceira no Projeto, sobre os temas discutidos aos professores, em quantidades dos alunos participantes, para que eles continuem a discussão dos temas, de forma que os estudantes entendam que o ambiente é um sistema complexo, de onde saem todas as riquezas e serviços que servem e mantêm viva à humanidade. Ou seja, trata-se de uma metodologia, em que a Educação Ambiental não-formal incentiva à formal, que será desenvolvida no dia a dia pelos professores.
A ideia é que os alunos entendam que nesse sistema complexo e interativo, qualquer ente afetado, prejudica outros em cadeia, gerando desequilíbrios que vão interferir diretamente na qualidade de vida do ser humano. As oficinas didáticas são as seguintes temáticas:
- Reciclagem de papel, com palestra sobre os problemas relacionados aos resíduos sólidos.
- Visitação ao museu de animais e peixes taxidermizados e materiais utilizados em crimes ambientais (empalhados), com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de animais silvestres, etc.
- Apresentação do teatro de fantoches, com peças sobre as questões ambientais, como: desmatamentos, incêndios florestais e resíduos sólidos, etc.
- Ciclo da Água, com palestras sobre o ciclo, uso sustentável, poluição e escassez dos recursos hídricos.
- Casa da Energia – Trata-se de uma maquete de uma residência com todos os locais de consumo de energia (lâmpadas, chuveiros, ar condicionado, geladeira, micro-ondas etc.). Com esta oficina é realizada a discussão e informação sobre os tipos de energia e a importância ambiental de se economizar este recurso.
- Plantio de mudas nativas, com palestra sobre flora (Desmatamento, erosão de solos, controle de poluição, assoreamento), preservação, conservação e uso racional dos recursos hídricos.
O importante também desse trabalho é a formação de multiplicadores e o envolvimento dos policiais com a comunidade, o que permite mais confiabilidade e, consequentemente, mais empenho da população no auxílio em defesa do ambiente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, conforme prevê o artigo 225 da Constituição Federal de 1988.
Texto e fotos: Polícia Militar Ambiental (PMA)