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De embalagens de frutas a big bags, descartes viram produto de moda e utilitários nas mãos de detentas

  • 16 dez 2019
  • Categorias:Sistema Penitenciário
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Campo Grande (MS) – O Brasil é o terceiro maior produtor de lixo no mundo. São 200 mil toneladas produzidas diariamente e só 3% disso é reciclado. Mas o que é um problema para todos, pode se transformar em oportunidade, com resíduo gerando renda e autoestima ao mesmo tempo em que auxilia o planeta.

Com esse objetivo, o negócio social “Eco Linhas” levou capacitação a detentas do Estabelecimento Penal Feminino de Regimes Semiaberto e Aberto de Campo Grande, utilizando o artesanato como ferramenta sustentável de resgate e fonte de recursos financeiros para mulheres em situação prisional e egressas.

A qualificação foi ministrada pela designer e artesã Isabel D. Muxfeldt, idealizadora do Eco Linhas e startup de Negócio Social do Sebrae/MS. “Utilizamos o design para ‘ressignificar’ resíduos descartados dos supermercados e lavanderias, como embalagens de cebola, batata, laranja e limão, big bags de açúcar, jeans e equipamentos de EPIs”, explica a designer, citando o Fort Atacadista da Cel. Antonino e a Lavanderia Industria Lav Star, como parceiros nas doações.

Artesã Isabel utiliza o design para ‘ressignificar’ resíduos descartados, como as embalagens de cebola

A partir destes materiais são criados produtos de moda e utilitários como bolsas, ecobags, lixinhos de carro, saquinhos organizadores, embalagens, além de brindes corporativos como crachás, sacolas para congresso, entre outros.

A iniciativa, enfatiza Isabel, atende aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), produzindo trabalho digno e crescimento econômico; redução das desigualdades, além de produção e consumo responsáveis.

“Foi muito proveitoso para nós, foi uma forma de ocupar nosso tempo e a mente com atividades prazerosas e que qualificam para o trabalho, além do fator ambiental”, destaca a reeducanda Consilha Tominatti Miranda, uma das quatro capacitadas.

Durante o curso, as participantes aprenderam a utilizar técnicas artesanais como o crochê, estamparia artesanal, costura, tingimentos, que servem de base para a confecção dos produtos com os resíduos reaproveitados.

Tendo Ipês como inspiração, marcadores de páginas foram confeccionados com lona de caminhão

“No caso do crochê, os detalhes como flores são feitos com o próprio fio das embalagens como a batata que é um fio branco onde se tem a impressão de ser um fio perolizado, e que tingido se torna um fio prata belíssimo”, detalha a instrutora. “No caso das Ecobags utilizamos a embalagem de cebola ou big bags de açúcar”, complementa.

A produção realizada durante o curso teve como inspiração Ipês, com marcadores de páginas confeccionados com lona de caminhão; flores de embalagem de laranja reaproveitada, e lixinhos de carro confeccionados em embalagem de cebola com detalhe em lona de caminhão e estamparia artesanal. As peças foram comercializadas durante a Feira Artesão Livre “Especial de Natal”, realizada pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), no Fórum de Campo Grande, entre os dias 3 e 5 deste mês.

Núcleo Produtivo

Após a capacitação das internas, segundo a artesã, a intenção é que seja uma atividade contínua com a criação de um núcleo produtivo na unidade penal, a exemplo do que já existe no Bairro Jardim Noroeste, em atendimento a mulheres da região, que vem gerando renda e autoestima a elas.

Para o curso e criação do núcleo produtivo, duas máquinas de costura foram cedidas ao presídio

“Para o curso, instalamos duas máquinas de costura industrial, que serão utilizadas neste polo do presídio”, informa Isabel, pontuando que as máquinas foram disponibilizadas em parceria com o SINDIVEST/MS, Senai e Sebrae, além do projeto receber consultoria do Centro Tecnológico do Vestuário do Senai, para melhoria dos processos produtivos e criação de novos produtos.

De acordo com a diretora do semiaberto feminino, Cleide Nascimento, o curso foi intermediado pelas Divisões do Trabalho e da Educação da Agepen e foram necessárias adequações para sua realização. “Mas, desde o momento em que entramos em contato com a artesã, mesmo com as dificuldades, ela se mostrou bastante disposta em nos ajudar. E essa capacitação com certeza está fazendo muita diferença”, agradece.

Conforme a dirigente, a intenção é que os materiais produzidos sejam comercializados em outros espaços. “Além de qualificá-las, representará uma fonte de renda ainda aqui na unidade e isso é muito importante”, finaliza.

 

Texto e fotos: Keila Oliveira – Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen)

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