Com o objetivo de traçar estratégias de prevenção ao crime, os integrantes dos Conselhos Comunitários de Segurança da Capital estiveram na manhã desta quinta-feira (12.05), na Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), para debater os principais desafios do policiamento comunitário nas diversas regiões de Campo Grande.
O encontro, que acontece a cada três meses, tem como objetivo ouvir as demandas da comunidade e atender aos pontos mais sensíveis no combate à criminalidade. Aproximadamente, 40 presidentes e lideranças da Capital estiveram presentes.
“Temos diversos conceitos e formas de atuação para trabalhar em favor da população e a comunidade tem um papel especialmente importante neste projeto de combate ao crime. Os Conselhos Comunitários se reúnem a cada dois meses e a cada três meses todos nós nos reunimos. Esse contato com os representantes das forças policiais é de suma importância para que o trabalho seja eficiente”, afirmou o coordenador Estadual de Polícia Comunitária, coronel Carlos de Santana Carneiro.
Entre os assuntos da reunião, que foi a primeira de 2022, o furto de fios de cobre e hidrantes foi abordado como uma das grandes preocupações de várias regiões da Capital. “Parece um crime simples, mas é complexo, principalmente nas ações de repressão. A segurança pública é uma ação conjunta. Não se faz segurança só com estatística. A ajuda da comunidade é fundamental. Por isso é tão importante a proximidade com os titulares de área”, explicou o delegado Pedro Espindola de Camargo, diretor de Polícia Especializada do Interior.
Além de ouvir as lideranças, o encontro também salientou os resultados oriundos dessa união entre a comunidade e Polícia Militar. “Percebemos a melhora no tempo de resposta. Com o aumento do efetivo e com as novas viaturas essa realidade tem sido possível”, ressaltou o comandante da Polícia Militar Especializada, coronel Marcos Poletti.
Ferramenta de grande utilidade no combate ao crime, o número 181 foi citado com uma das importantes formas de contribuir com as investigações policiais. “Muitas ocorrências já foram solucionadas por meio deste telefone. Ele serve para receber informações de situações suspeitas. Ele funciona 24 horas e a identidade de quem liga é preservada. Já o número 190 é para situações de emergência”, explicou o coronel Carneiro.
Luciana Brazil, Sejusp
Foto: Luciana Brazil