Entre os dias 26 e 30 de maio, três servidoras da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul participaram de mais uma etapa de formação em Justiça Restaurativa e Círculos de Construção de Paz, promovida pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), por meio do Nupemec (Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos). A capacitação reuniu 15 participantes, entre servidores do TJMS, professores da rede de ensino e representantes de outras instituições.
Esta é a segunda vez que a Polícia Científica integra a formação. A primeira participação ocorreu em 2023, ocasião em que os conhecimentos adquiridos passaram a ser aplicados internamente por meio de práticas restaurativas, promovendo mudanças positivas no ambiente institucional.
As servidoras participantes integram o Prove (Promovendo, Respeitando, Ouvindo, Valorizando e Estimulando) – iniciativa que visa à valorização dos profissionais da Polícia Científica, com foco em ações voltadas à saúde, ao conhecimento e às relações interpessoais no trabalho.
Representaram a instituição na formação a perita criminal Nadma Arantes Melgarejo, diretora-adjunta do DAO (Departamento de Apoio Operacional), e as peritas criminais Juliana Aigner e Adriana Gazzoli, ambas lotadas no NRH (Núcleo de Recursos Humanos).
Durante cinco dias, os participantes vivenciaram uma imersão intensa com atividades teóricas e práticas conduzidas por instrutores com ampla experiência. Os próximos seis meses serão dedicados ao estágio e acompanhamento de círculos restaurativos conflitivos reais, aprofundando a vivência prática da metodologia.
“A formação foi muito rica, com um bom nível de entendimento sobre como funcionam as práticas de Justiça Restaurativa. As ferramentas apresentadas são pontuais para o crescimento de uma polícia mais humana, com uma visão inovadora sobre a relação com o servidor e a promoção da saúde mental”, destacou a perita criminal Nadma.
O encerramento da formação contou com a presença do desembargador José Ale Ahmad Neto, coordenador-geral do Nupemec e da Justiça Restaurativa, que acompanhou as atividades finais.
A continuidade da formação reforça o compromisso da Polícia Científica com a promoção de um ambiente institucional mais humanizado, atento às relações interpessoais e comprometido com a escuta ativa, com a comunicação não violenta, o diálogo e a valorização dos servidores.