Campo Grande (MS) – Devido ao feriado prolongado, que aumenta significativamente o número de pessoas presentes nos rios nos últimos dias de pesca aberta, a Polícia Militar Ambiental realiza a desde o dia 27 de outubro, a operação “Dia de Finados”, com encerramento no previsto para está quinta-feira (3). A operação conta com o apoio de 360 policiais e ainda utiliza todo o efetivo administrativo, como foi feito na operação “Padroeira do Brasil”.
Durante esta operação, o crime de tráfico de animais silvestres recebe uma atenção especial por parte das autoridades, em virtude deste período ser crítico em relação ao tráfico de papagaios por conta de ser a época de repodrução desses animais.
A PMA também realiza neste período trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental, visto que o modus operandi principal dos traficantes é de aliciamento dos sitiantes e funcionários de propriedades rurais, para que retirem os animais e os avisem para que os comprem, configurando assim crime ambiental.
Outros crimes ambientais estão sendo combatidos e prevenidos, tais como: desmatamento e carvoarias irregulares, com visitas às propriedades rurais, transporte ilegal de produtos perigosos, além de combate a todos os crimes contra a fauna e flora.
Quatro equipes da sede (Campo Grande) desenvolvem o trabalho itinerante, com foco na fiscalização de todos os tipos de crimes e infrações ambientais em contato com as equipes de rios para a movimentação de presos e materiais para as delegacias, caso aconteçam prisões em flagrante. O efetivo da sede e de outras subunidades atua na área crítica do tráfico de papagaio.
Os comandantes das 25 subunidades empregaram todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação.
Operação Findados 2015
Durante a operação Dia de Finados realizada em 2015, foram autuadas 24 pessoas por crimes e infrações ambientais, sendo 19 presas por pesca predatória e uma por falta de licença de pesca, o que não é crime. Duas pessoas foram autuadas por exploração irregular de madeira, uma por degradar matas ciliares ao construir represa ilegalmente e uma por funcionar atividade avícola ilegalmente.
Assessoria da Polícia Militar Ambiental